Palavras silenciadas por carícias tão pedidas,
E seus olhos parados e perdido nos meus,
E teu cheiro fixado em meu corpo,
No silêncio de um beijo que você roubou.
E meu coração entregue a mais uma cilada do amor,
Sem temer o que será dito após essa troca de carícias,
E na malícia dos seus olhos me perco sem pensar,
E mais uma vez me encontro em seus braços.
Entre medo e desejo, silenciam os corações,
Mas desta vez é diferente, você parece apaixonado,
Me olha e me toca, permanece calado,
Me abraçando de uma forma tão forte, que fico sem ar.
E outro beijo é roubado, mas desta vez eu sou a culpada,
E a vítima é meu coração, palpitando ao ver sua mão entrelaçada a minha.
No silêncio do seu carro, com carinhos tão perfeitos,
Me apaixono por seu olhar, seu toque, seu beijo.
17 de novembro de 2011
Dezembro Amargo
Você sempre será minha fraqueza,
Todas as vezes que eu olhar a nossa distância e lembrar do passado,
Estarei com saudades de palavras que teu olhar falou,
Fazendo meu coração se auto-destruir.
E quando seus olhos se perderem nos meus,
Eu farei o seu sorriso ser todo meu, lembrando de nós dois,
E mesmo que eu me envolva, sempre serei sua,
E é de você que gosto mais.
E quando nossos olhos voltarem a se encontrar,
Eu já não serei mais minha, porque só você pode me domar,
E os seus olhos se encontrarão nos meus, e estaremos juntos outra vez,
Porque você sempre será minha fraqueza.
E quando dezembro chegar,
Lembrarei do "eu te amo" que você disse,
E seu abraço será sentido com a saudade que é meu sobrenome,
E em meio de uma tribulação de sentimentos, eu estarei em você.
Todas as vezes que eu olhar a nossa distância e lembrar do passado,
Estarei com saudades de palavras que teu olhar falou,
Fazendo meu coração se auto-destruir.
E quando seus olhos se perderem nos meus,
Eu farei o seu sorriso ser todo meu, lembrando de nós dois,
E mesmo que eu me envolva, sempre serei sua,
E é de você que gosto mais.
E quando nossos olhos voltarem a se encontrar,
Eu já não serei mais minha, porque só você pode me domar,
E os seus olhos se encontrarão nos meus, e estaremos juntos outra vez,
Porque você sempre será minha fraqueza.
E quando dezembro chegar,
Lembrarei do "eu te amo" que você disse,
E seu abraço será sentido com a saudade que é meu sobrenome,
E em meio de uma tribulação de sentimentos, eu estarei em você.
4 de novembro de 2011
Entorpecida .
Pergunto-me como será o amanhã, e não há ninguém que me rebata. O amanhã se aproxima e meu corpo treme de receio, quando olho em volta não há ninguém que me olhe nos olhos e me impeça de machucar meu eu. Ao ver que lembranças que jamais vão passar, ao ver que o amanhã se aproxima. Coloco o travesseiro sob a cabeça e me afundo no mais profundo poço de lembranças que me levam ao mais fundo abismo de abatimento e vejo que breve o amanhã chegará, e vejo que não há nada transformado, que tudo se afasta e minha memória me enlouquece, faz-me cegar todos os desejos que meu corpo pede, chamando por tempos que nunca se repetirão. E o amanhã se aproxima, e aqui jaz meu coração, afundado nos próprios anseios iludidos de ser absolvido por uma culpa que jamais será dele. E esse passado que não me deixa seguir em frente, e esse passado que fica alegre quando eu dou um passo pra frente, e dois para trás, meu coração inerte e unido a essa dor que me transforma em um corpo aprisionado pelos seus sonhos. O amanhã se se espreguiça e meus olhos ardem causando dor, minhas lágrimas insistem em escorrer e mostrar pra mim mesma que nada vai mudar, que sempre vou amanhecer e procurar dentro de mim a mais profunda lembrança de um momento que nunca mais vai se repetir. O passado me abraça, me chama, me puxa, me enlouquece com as lembranças que causam a dor da saudade, imploro mais, um pouco mais das dores que ele me causa quando me remete a dor da perda, da ausência, da falta que me faz não poder imaginar-me dentro de um círculo que meu coração implora pra ser formado. Estou viciada nisso, e desconheço qualquer forma de intervenção! Eu não vou conseguir sair desses momentos que me deprimem e puxam meu corpo com violência fazendo com que eu me afunde em abatimentos dementes de uma ilusão minha. Meus desejos de voltar, voltar e permanecer nesse passado tão remoto, e meu devaneio me pede em lágrimas que eu não levante, que eu não acorde, que não deixe a realidade chegar e me puxar pra um presente tão só e inconsequente. Só, o presente me deixa só, meus sonhos frustrados por uma mentira que me agarra e desgarra tudo o que quero pra mim, e nesta mentira permanece minhas alucinações, implorando que fique, que ame o desânimo que me invade e me envia a um canto sombrio, únicos e tão doloroso. O dia seguinte chega, mas meus olhos fechados não podem vê-lo, meus olhos fechados não querem acordar e perceber que o futuro chegou, e permaneço engolida em reminiscências que meu coração implora, deseja, anseia. Meu coração ainda permanece preso a um passado tão ruim, mas é nessa dor que ele permanece feliz, meu coração implora e pulsa por desejos que jamais serão explicados, meu coração está entorpecido por uma droga que não pode ser tirada de mim, porque meu próprio passado me viciou, me enganou e iludiu, causando dor e recomendando um subterfúgio de um presente e um futuro tão ausente de recordações condizentes com meu verdadeiro eu.
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